A ELETRIFICAÇÃO DA
CENTRAL-AGOSTO DE 1934
REVISTA BRASILEIRA
Entre os problemas urgentíssimos
do Brasil nenhum se antepõe ao da eletrificação da Central. Viria libertar-nos
do carvão estrangeiro. Evitaria o escoamento de milhares de contos.
Aproveitaria a nossa hulha branca, dando trabalho a milhares de pessoas. Seria
uma obra de previsão e descortino, de um caráter eminentemente nacional.
Foi decretada essa eletrificação
e realizado o empréstimo para executá-la num dos governos passados. Esse empréstimo,
porém, evaporou-se sem que se soubesse como. E a obra ficou para as calendas
gregas.
Agora, porém, o sr. José Américo (ministro da Viação e Obras
Públicas-Gov. Getúlio Vargas), demonstrando mais uma vez o ardente
patriotismo que seus mais rancorosos inimigos embalde lograriam negar, volta a
encarar o problema e proclama a urgência imperiosa de resolvê-lo. confessa o
seu desalento ante os óbices que que se lhe antepõem no caminho. Mas dá ao caso
o seu verdadeiro caráter de imperativo nacional. Já é alguma coisa. Quando essa
convicção se arraigar no espirito da nova geração serão inúteis todos os obstáculos,
vãs todas as dificuldades e a Central, eletrificada, será realmente aquilo para
que foi fadada: a aorta do nosso progresso.
(O
contrato com a Metropolitan Vickers tinha 765 páginas datilografadas e já
corria o boato que haveria atrasos devido ao parque industrial inglês começar a
direcionar sua produção para o armamento de guerra. Até 1919, a Metrovick era
conhecida como British Westinghouse.)
TROVAS-6 DE ABRIL DE 1935
(CARETA)
Ao que se diz por aí,
Devido ao geral clamor,
Vai a eletrificação
Ser feita a todo vapor.
DIÁRIO ECONÔMICO-O
FORNECIMENTO DE ENERGIA À CENTRAL-5 DE DEZEMBRO DE 1935
(DIÁRIO CARIOCA)
Foi apresentado na última
sessão do Conselho Diretor do Clube de Engenharia o parecer da comissão
especial designada para dar parecer sobre o caso do fornecimento de energia
elétrica à Central do Brasil.
Apesar da atmosfera que os
agentes da Light haviam formado no seio da tradicional instituição observa-se
que na redação do aludido parecer predominou o bom senso e o patriotismo dos
membros da comissão. Sentimo-nos perfeitamente satisfeitos verificando que a
ação nefasta dos “paus-mandados” do
major Mac Crimmon quebrou-se diante da dignidade e da correção dos ilustres
técnicos aos quais o Clube de Engenharia confiou a missão de fixar as
conclusões sobre o relevante problema. (Major
K. H. Mc Crimmon, canadense, herói da Primeira Guerra Mundial,
diretor-presidente da Rio Light. Perdeu filho brasileiro, tenente Yan Mc
Crimmon, em combate durante a Segunda Guerra na França, cursava Direito no
Canadá quando se alistou lutando no Exército do Canadá, aos 21 anos, residia à
Rua Visconde de Albuquerque, 189. 24-08-1944, Diário da Noite.)
Outro proceder não seria
de esperar dos engenheiros Pereira Lima, Belfort Roxo, F. de Abreu Lima Junior,
Maurício Joppert e Azevedo Leão.
Foram as seguintes as
conclusões da comissão do Clube de Engenharia:
“É
aconselhável, quando a situação financeira do país permitir, a construção de
grande usina nacional para produzir energia hidrelétrica sob a égide e controle
do Estado, desde que sejam bem esclarecidas as respectivas bases financeira,
técnica e econômica. Esta usina deverá se integrar no sistema geral de produção
e distribuição de energia elétrica na zona em que for instalada.
Nada
se pode asseverar, salvo em princípio com relação à Usina do Salto e obras
anexas para a E. F. Central do Brasil, por deficiência de informes oficiais,
conquanto mereça todo acatamento à capacidade dos seus engenheiros.
Recomenda-se, entretanto, um estudo para aproveitamento completo dos rápidos de
Salto a Funil, no Rio Paraíba, de modo a se retirar a maior parcela de energia
hidráulica de que são capazes, sem a contingência, talvez, de uma usina térmica
auxiliar, ou do concurso de outras fontes, para toda a eletrificação do Rio a
São Paulo.
Em
se tornando necessária a construção da usina termelétrica, sem desmerecer a
tipo diesel, cujo motivo de preferência não é conhecido, seria vantajoso o
sistema que permite empregar o carvão nacional pulverizado. É obvio que só se
deverá lançar mão desse recurso, se não se puder obter das fontes de energia
existentes e já aproveitadas, abastecimento a preços inferiores, não só para a
eletrificação da grande usina nacional de que trata a conclusão primeira, como
para as pontas de trabalho.
Não
foi possível encontrar dados seguros sobre a proposta de fornecimento de
energia elétrica a que se refere o parecer aprovado pelo Conselho Diretor do
Clube de Engenharia em 20 de agosto último.
Será
digno de apoio unânime todo o regime bem organizado para a regulamentação e
nacionalização progressiva das empresas que exploram serviços públicos,
conforme sabiamente preceitua a Constituição da República”.
Como se verifica da
leitura das aludidas conclusões o Clube de Engenharia se manifesta inteiramente
favorável à “construção de grande usina
nacional para produzir energia hidrelétrica sob a égide e controle do Estado”
como elemento de estudo e regularização das tarifas das empresas particulares.
Pena é que a comissão não
tivesse fixado os pontos de vista do Clube de Engenharia no caso do serviço de
iluminação pública da capital da República.
Lemos também com muita
satisfação as referências entusiásticas do parecer ao carvão nacional. O que pensará
delas o sr. José Luiz Baptista?
Não poderia ter sido mais
completo o fracasso da missão confiada aos srs. Henrique de Novaes, Luiz
Catanhede, Francisco Xavier Kulnig e Dulcídio Pereira.
A Light perdeu o seu tempo
e o seu rico dinheiro...
MAIS UM FRACASSO DA
LIGHT-8 DE DEZEMBRO DE 1935
(DIÁRIO CARIOCA)
(...) Isto é, em
princípio, a comissão aprova a usina de Salto, porém acha que devem ser
estudados os meios de dar-lhe maior capacidade. Esse ponto de vista é idêntico
ao dos técnicos da Central do Brasil e do ministro da Viação. Um estudo das
possibilidades do Rio Paraíba foi analisado e sabe-se que as instalações
propostas pode o Governo fornecer energia suficiente à tração da Central, às
repartições públicas no Distrito Federal e à iluminação da cidade e isto
durante um largo período. As seguintes cifras esclarecem o caso: consumo de
energia nas repartições, 16.000 KWh; iluminação pública, 54.000 KWh; tração
elétrica da Central, 130.000 KWh; total, 200.000 KWh.
A capacidade da usina
sendo superior a 210.000 KWh por ano, verifica-se ter ela potência suficiente
para todas as necessidades. A sugestão da comissão, para maior acréscimo, foi
prevista e estudada pela Superintendência da Eletrificação, por meio de
reservatórios de acumulação de água, que permitirão duplicar a potência
instalada, se tal for necessário. Constata-se pelo exposto, a perfeita harmonia
entre o ponto de vista da comissão e as teses defendidas pelo nosso jornal.
Perdeu a Light mais uma
etapa da sua campanha. Foram inúteis as démarches do sr. Novaes, as
conferencias dos seus paus-mandados, as entrevistas na imprensa e todo o seu
dinheiro gasto pelo “polvo canadense”.
RESULTADO DOS ESTUDOS
FEITOS PELA COMISSÃO ENCARREGADA PELO CLUBE DE ENGENHARIA PARA DAR PARECER
SOBRE O CASO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA À ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO
BRASIL-10 DE DEZEMBRO DE 1935
(O JORNAL)
Em sessão do Conselho
Diretor do Clube de Engenharia, no dia 7 de agosto passado, foi aprovada a
proposta subscrita por cinco dignos associados, afim de ser discutido o caso do
fornecimento de energia elétrica à E. F. Central do Brasil.
(...)
CONCLUSÕES
1º) É aconselhável, quando
a situação financeira do país permitir, a construção da grande usina nacional
para produzir energia hidrelétrica sob a
égide e controle do Estado, desde que sejam bem estabelecidas as respectivas
bases, financeira, técnica e econômica. Esta usina deverá se integrar no
sistema geral de produção e distribuição de energia elétrica na zona em que for
instalada.
2º) Nada se pode
asseverar, salvo em princípio com relação à Usina do Salto e obras anexas para
a E. F. Central do Brasil, por deficiência de informes oficiais, conquanto
mereça todo acatamento a capacidade dos seus engenheiros. Recomenda-se,
entretanto, um estudo para aproveitamento completo dos rápidos do Salto a
Funil, no Rio Paraíba, de modo a se retirar a maior parcela de energia
hidráulica, de que são capazes, sem a contingência, talvez de uma usina térmica
auxiliar, ou do concurso de outras fontes, para toda a eletrificação do Rio a
São Paulo.
3º) Em se tornando
necessária a construção da usina termelétrica sem desmerecer o tipo diesel,
cujo motivo de preferência não é conhecido, seria vantajoso o sistema que
permita empregar o carvão nacional pulverizado. É óbvio que só se deverá lançar
mão desses recursos, se não se puder obter das fontes de energia existentes e
já aproveitadas, abastecimento a preços inferiores, não só para a eletrificação
imediata, até o funcionamento da grande usina nacional de que trata a conclusão
primeira, como para as pastas de trabalho.
4º) Não foi possível
encontrar dados seguros sobre a proposta de fornecimento de energia elétrica a
que se refere o parecer aprovado pelo Conselho Diretor do Clube de Engenharia
em 20 de agosto último.
5º) Será digno de apoio
unânime todo o regime bem organizado para a regulamentação e nacionalização
progressiva das empresas que exploram serviços públicos, conforme sabiamente
preceitua a Constituição da República.
DIÁRIO ECONÔMICO-AS
ATIVIDADES DO SR. NOVAES-15 DE DEZEMBRO DE 1935
(DIÁRIO CARIOCA)
O sr. Henrique de Novaes,
servindo sempre os interesses da Light, está insinuando ao Governo o seguinte
plano, com o fim de adiar, indefinidamente, a construção da usina do Salto:
a) Eliminar
a usina diesel, b) Adquirir
provisoriamente energia da Light, c) Fazer
estudos completos dos rápidos de Salto a Funil com o fim de ampliar as
instalações e substituir a diesel de reserva por uma instalação hidrelétrica.
Esta ideia foi analisada
nos estudos e posta de lado pelos seguintes motivos: a) Uma
reserva diesel é neste caso mais barata do que uma instalação hidráulica, por
não necessitar de barragem, canais, comportas, tomada d’água e outros detalhes. b) Uma
usina de reserva, no mesmo lugar da principal se utilizaria forçosamente da
mesma linha de transmissão e se esta fosse interrompida a reserva estaria sem
efeito. c) Uma
usina diesel, como a projetada, dentro do perímetro da cidade, daria uma
segurança absoluta de controle. No caso de todas as linhas de transmissão, que
vem ter ao Rio, serem danificadas, em uma revolução qualquer, a força, luz,
comunicações e abastecimento da cidade ainda estariam garantidos. Esta usina em
Engenho de Dentro é uma medida da ordem político-social.
A usina diesel sendo
apenas de reserva e trabalhando poucos dias no ano, o gasto de combustível será
insignificante.
O tipo diesel, como
reserva, está consagrado em todo o mundo como o mais econômico, o que entra em
funcionamento com maior rapidez (um minuto no máximo), o mais seguro e
eficiente.
Essas observações mostram
que o projeto do Governo, hidrelétrica em Salto, podendo ser ampliada daqui a
20 ou 25 anos por meio de um reservatório de acumulação d’água, e instalação de
reserva diesel-elétrica, representa a combinação que, econômica e
financeiramente, melhor satisfaz aos interesses da Estrada e da coletividade.
A respeito do novo plano
da Light, constante do item c transcrito acima, isto é, “fazer estudos completos dos rápidos de Salto a Funil com o fim de
ampliar as instalações e substituir a diesel de reserva por uma instalação
hidrelétrica”, convêm repetir mais uma vez que não há necessidade de tais
estudos, por isso que eles já foram feitos.
Tudo mereceu cuidadosa
análise, verificando-se que o projeto atual, apenas com três turbinas
instaladas dá para um consumo superior a 200 milhões de KWh por ano. Está
prevista a instalação de mais uma turbina e, se for executado um reservatório
de acumulação, de custo relativamente pequeno, a capacidade da usina será
superior a 300 milhões de KWh por ano. Esta solução é muito mais econômica do
que as outras por não alargar as linhas da Central, que obrigaria a mudança do
traçado em extensão de muitos quilômetros ou a fazer nova barragem à jusante da
atual, com todos os requisitos de segurança: canais de descarga, comportas,
obras de defesa, etc., que muito encarecem a obra.
É lamentável que a Light
ainda venha procurando procrastinar a marcha dos serviços de eletrificação da
Central com alegações capciosas da natureza das que vimos de refutar. E mais
lamentável do que atitude do “polvo”
é a do sr. Henrique de Novaes, que só trabalha, só pensa, só estuda, só vive
para a defesa dos interesses dos canadenses da Rua Larga (Avenida Marechal Floriano). No entanto, esse funcionário federal,
chefe da 5ª Divisão da Inspetoria de Águas e Esgotos, muito tem o que realizar
na sua repartição. A esse departamento está confiada a construção das novas
linhas adutoras destinadas ao abastecimento de água na metrópole, que vive
sofrendo os horrores da seca, com um deficit de cerca de 100 milhões de litros
do precioso líquido.
O sr. Novaes, porém, em
vez de cuidar desse assunto, deixa a cidade sem água e vai proteger a Light no
caso da eletrificação da Central.
O Governo precisa fazer
esse funcionário tratar com maior carinho as questões da 5ª Divisão da I. A. E.,
como é do seu dever e como o impõem os interesses mais urgentes da população
carioca.
SERIA UMA VERGONHA PARA
NOSSO PAÍS...-12 DE JANEIRO DE 1936
(DIÁRIO CARIOCA)
SE A LIGHT CONSEGUISSE
IMPEDIR O GOVERNO BRASILEIRO DE CONSTRUIR A USINA DO SALTO
As demoras pouco
explicáveis que vem sofrendo a solução do caso do fornecimento de energia
elétrica à Central do Brasil justificam e fortificam as desconfianças com que a
opinião pública acompanha a ação do Governo todas as vezes que os interesses da
Light & Power se acham em jogo.
O povo brasileiro sabe
muito bem que a ação do sr. Getúlio Vargas se caracterizou sempre pela defesa
intransigente dos verdadeiros interesses do Brasil contra as investidas e os
assaltos das organizações estrangeiras que pretendiam nos colonizar. O povo
brasileiro sabe disso e confia cegamente no patriotismo esclarecido do presidente
da República, mas o povo não ignora a força formidável de que dispõe a Light,
graças ao seu dinheiro e ao desbriamento (falta
de vergonha) dos indivíduos que lhe servem de agentes. E é por isso que as
demoras pouco explicáveis que vem sofrendo a solução do caso do fornecimento de
energia elétrica à Central do Brasil calam fundamente no espírito público.
A eletrificação da Central
foi estudada durante cerca de vinte anos. Fixados todos os detalhes, ficou
estabelecida ao tempo da administração Assis Ribeiro, um dos mais notáveis
engenheiros que possui o Brasil, a necessidade de possuir a Central, usina
própria para o seu abastecimento de energia elétrica.
Dentro desse ponto de
vista foram adquiridas as quedas de Mambucaba, Salto e Funil. Não houve então
uma voz discordante da orientação fixada pelos técnicos da Central.
Assumindo a pasta da
Viação, cuidou imediatamente o ilustre sr. José Américo de promover a eletrificação
das linhas suburbanas da Central. A luta formidável que o grande estadista
paraibano teve para efetivar o contrato daquela obra está na lembrança de
todos. A associação internacional de produtores de carvão gastou rios de
dinheiro para anular os esforços do sr. José Américo. A “caixa da boa vontade”
despendeu naquela ocasião muitas centenas de contos para “congelar” o assunto
no Ministério da Fazenda. Seria mesmo interessante que essa história fosse um
dia contado por...
Paralelamente à
concorrência para as obras e serviços da eletrificação, realizou-se a da
construção da usina hidrelétrica.
Tendo ganho a primeira
dessas concorrências a “Metropolitan Vickers”
(De D. Pedro II à Nova Iguaçu e
Bangu), coube a segunda ao Consórcio Italiano.
Começaram desde então as
manobras da Light para impedir a construção do Salto, de forma que lhe ficasse
assegurado o fornecimento de energia à Central, como também que não sofresse
perturbação o monopólio de fato que usufrui no Distrito Federal.
Não se pode negar que a
Light tem manobrado com habilidade, basta para isso recordar que desde junho do
ano passado. Isso é há longo sete meses o processo se acha praticamente
liquidado sendo unânimes os pareceres dele constantes em favor da construção da
usina do Salto.
Como conseguiu a Light que
isso acontecesse? Criando incidentes idiotas, encarregando a alguns deputados
da sua intimidade de apresentar requerimentos de informações, obtendo longas
estadias do processo em mãos de funcionários a pretexto de juntada de novos esclarecimentos,
inventando que não houve concorrência pública, apesar delas terem sido em
número de quatro fantasiando que os juros não tinham sido incluídos no preço da
proposta, apesar das abundantes provas em contrário existentes no bojo do
próprio processo.
Houve também, é verdade,
uma série de conferências no Clube de Engenharia promovidas pelo Departamento
de Publicidade da Light, mas, isso foi uma iniciativa fracassada porque a
própria comissão do clube foi unânime em reconhecer a necessidade da construção
da usina do Salto.
Por que não se liquida
afinal a questão? Essa é a pergunta que paira no ar e que ninguém consegue
responder. Que razões ponderosas estarão emperrando a solução de problema tão
relevante?
Mistério, o mais absoluto
e completo mistério.
A política da Light é
feita desses mistérios. Os seus tentáculos são poderosos, suas garras são
bastante fortes para contrabater a ação do próprio presidente da República.
A Light espera vencer pelo
cansaço, esmagando pela ação das suas engrenagens a energia do Governo. A
empresa canadense espera que, adiando indefinidamente o início da construção da
Usina do Salto, o fornecimento de energia à Central lhe caia nas mãos pela
força das circunstâncias.
É para evitar que tal
aconteça, o que seria uma vergonha nacional, que apelamos para o presidente
Getúlio Vargas.
Se a Light conseguisse
impedir a construção da Usina do Salto, ficaria plenamente demonstrada a
incapacidade de ação do Governo Federal e provado, coisa aliás de que se jactam
os canadenses da Rua Larga, que aquela empresa domina a própria administração
nacional!
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